A primeira coisa que chamou-me à
atenção neste livro foi o título: ‘Perguntar não ofende’. De cara, me senti
desafiado a refletir, quanto ao fato de termos questionamentos em diversas áreas
da vida, e muitas vezes nos intimidarmos em perguntar ou (o que é pior) nos
satisfazermos com respostas rasas com fonte argumentativa duvidosa. Como bem
disse o filósofo francês René Descartes ‘’Penso, logo existo’’, ao
constatar que como seres humanos, somos pensantes, concluindo, que o
questionamento nos é inerente, a dúvida é, portanto, o combustível do
conhecimento.
A
vida cristã, também não foge à regra. Ainda mais, se levarmos em conta os
tempos difíceis em que vivemos, onde existem muitos mestres, muitas teologias e
diversos evangelhos. Há praticamente, um tipo de igreja para cada necessidade. Essa
abundância de informação gera naturalmente confusão, e se não estivermos sob
uma idônea e, sobretudo bíblica orientação, poderemos pensar estar a servir ao
Senhor da forma correta, quando na verdade, estamos totalmente distantes dele e
pior, em nada parecidos com Jesus Cristo.
O
livro ‘Perguntar não ofende’ escrito pelo Pastor Renato Vargens, lançado pela a
Editora Visão Cristocêntrica Publicações na ocasião da Consciência Cristã 2014,
nada mais é do que uma coletânea com 40 perguntas, especialmente selecionadas,
que discutem diversos aspetos que norteiam a fé e a vida cristã. Em suas 122
páginas, são discutidas e elucidadas diversas temáticas polêmicas no meio
evangélico, tais como: Posso ungir o meu
carro ou apartamento? Pode o pastor se divorciar e continuar no
ministério? Quem não dá o dízimo perde a
salvação? Também são abordadas questões básicas que devem estar na ponta da
língua de um alguém que se diz crente em Jesus, a saber: O que a cruz de Cristo pode nos ensinar? Entre outras.
O
livro todo é escrito com esta dinâmica, perguntas iniciando o capítulo com a resposta desenvolvendo e concluindo o capítulo. É uma leitura bastante
agradável e rápida, que quanto mais você lê, mais deseja continuar lendo. Outro
aspecto interessante, é que a leitura pode ser feita ignorando a ordem dos
questionamentos, isto é, não há problema algum em pular uma ou outra pergunta,
avançando para aquela que te interesse mais no momento. No fim de tudo, você
ainda terá um ótimo manual de consulta, com linguagem simples, clara e o mais
importante, abalizada pela as Escrituras.
Até a próxima semana!
Saudações em Cristo,
Carlos Magno R. Leal
Em primeiro lugar, o filósofo René Descarte afirma que devemos desconfiar sempre, afinal, se pensamos e existimos por quê conflituarmo-nos ao pensar em um existência...e, ele também atesta que tudo pode ser um círculo que propicia ao inesperado, e de certa fora, o inesperável é uma certeza que em quaisquer momento somos o alvo a surpreendermo-nos. Mas o foco do cristianismo é um não perguntar, e sim, responder perguntas já estabelecidas neste círculo de dúvida e regras que cospe nos que nunca seguem as regras estabelecidas por não farem parte do "convívio", lógico que muitos que perguntam já possuem a certeza duvidosa do eu próximo como atesta o filosofo Hume, então sejamos pragmáticos e veementemente verdadeiros uns com os outros, pois, eles fizeram-me as perguntas em silêncio e depois cuspiram no mesmo tom de silêncio aterrorizante que afasta-me desse convívio inóspito de hipocrisia. a filosofia nos permite nos libertar dessas agruras, amarras que mata o eu ser verdadeiro como Ockham sempre explicou na evolução da civilização pensante. O livro deve mostrar um experiência lúdica e espetacular, agora, castra o sentido do cristo que é-me liberdade. Se tirarmos a essência que é-me Cristo (ungido com óleo) teremos uma nova visão de liberdade do qual prega os doutos.
ResponderExcluirOlá Sérgio! Utilizei a célebre frase de René Descartes para fundamentar a minha argumentação quanto à necessidade dos seres humanos de serem pensantes e árduos questionadores, já que o pensamento nos leva ao questionamento e a dúvida. Discordo de você, quando afirma que o Cristianismo é um nunca perguntar. Verdadeiros cristãos são eternos estudiosos, é certo que não questionamos os pilares primordiais de nossa crença, pois são parte do que somos e do que cremos. O questionamento nos é característico, quando,(conforme já expliquei no texto) pessoas mal intencionadas deturpam as palavras de Cristo, daí faz-se necessário o questionamento para que nos certifiquemos de estar o mais coerentemente possível no serviço à Cristo. Concordo plenamente com você quando afirma que Cristo é liberdade, sim ele é liberdade, porém temos liberdade para servi-lo, observando a sua palavra e princípios. Grato por seus comentários, volte sempre! Forte abraço!
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